Porque é que os indicadores contabilísticos são ferramentas fiáveis de apoio à decisão? “Demasiada informação mata a informação“. A citação é atribuída a Noël Mamère, mas foi aproveitada por outros para descrever uma realidade característica da nossa sociedade do século XXI, vítima de “infobesidade”. Para o empresário, quando o ambiente é complexo, mutável e imprevisível, a hipertrofia dos dados complica seriamente a tomada de decisões. É portanto imperativo obter informações ou dados, mas apenas informações e dados úteis que sejam obviamente fiáveis, acessíveis, organizados de modo a serem legíveis e interpretáveis, pois só nestas condições, constituirão um instrumento de tomada de decisão.
Bill Gates dizia: “Os vencedores serão aqueles que reestruturarem a forma como a informação circula nas suas empresas“. Esta é uma forma de enfatizar a importância de basear a gestão da própria empresa numa estratégia de informação sólida. Assim, tendo em conta o volume de dados que circulam hoje dentro da empresa, independentemente da sua dimensão, é necessário dispor de instrumentos eficazes de gestão e controlo. Isto é particularmente verdade na área da contabilidade, onde a disponibilidade de informação precisa e fiável na altura certa condiciona o sucesso e a sustentabilidade da empresa.
Neste artigo, abordaremos os seguintes pontos:
Numa economia mundializada onde as interdependências entre sistemas estão a aumentar, a empresa é arrastada por um fluxo incessante de informação. Ao tomar decisões, os gestores devem ter em conta um grande número de indicadores e basear a sua estratégia numa gestão de dados otimizada. Caso contrário? Um estudo da Veritas revelou que as empresas francesas perdem em média 1,3 milhões de euros por ano devido a falhas na sua gestão de dados. As deficiências na gestão de dados afetam a tomada de decisões estratégicas em 19% dos casos, a agilidade (29%) e a competitividade (25%); um quarto observou mesmo uma diminuição nas receitas e a insatisfação dos clientes¹.
Em contrapartida, as empresas que optaram por implementar um sistema de gestão de dados estão a colher os respetivos frutos “As empresas que utilizam e analisam dados ganham uma vantagem competitiva e veem um forte retorno do investimento“, diz Jean-David Benassouli, parceiro responsável pela análise de dados e inteligência artificial na PwC França².
Na era do big data, a solução envolve necessariamente a implementação de soluções digitais envolvendo a transformação digital da empresa. A digitalização é, então, a chave para inspirar decisões? A maioria dos líderes empresariais estão convencidos disso – 88% de acordo com um estudo da Ernst & Young realizado no meio da crise da Covid – mas muitos deles, particularmente os que estão à frente das PME e especialmente das microempresas, são lentos a dar o passo. Por falta de tempo, recursos e competências. Daí a importância de confiar na perícia que oferece soluções fiáveis e acessíveis, particularmente no campo da contabilidade e da gestão empresarial.
Graças a uma plataforma que conecta todas as aplicações e softwares do negócio, o gestor, à semelhança do controlador aéreo na sua torre, pode identificar todos os elementos essenciais para obter um conhecimento informado da situação da empresa: fluxos de receitas, fluxos de despesas, previsões para o fim do mês, mas também previsões para seis, ou mesmo doze ou dezoito meses à frente… Para ser completa e fiável, a informação deve vir de todos os departamentos da empresa e em tempo real. Assim sendo, a contabilidade não é apenas a área do contabilista!
A informação útil é, portanto, fiável, acessível e partilhada. Nestas condições, será possível enfrentartrês grandes desafios:
A elaboração de relatórios é uma arte que é mais essencial do que nunca para enfrentar estes desafios. Mas é necessário congregar pessoas e departamentos que não estavam necessariamente habituados a lidar uns com os outros. Podemos ver aqui como a transição digital está a provocar uma profunda transformação no próprio funcionamento das organizações.
As soluções de contabilidade certas têm de ir ao encontro dos constrangimentos e objetivos das empresas, particularmente das PME:
Adaptável e personalizável, a solução tem de responder às necessidades específicas das empresas, setor por setor: é possível ativar módulos que são úteis num setor de atividade mas não noutro, e inversamente desativar um serviço que deixou de ser relevante. A solução também dialoga com as várias aplicações de software do negócio, tanto internas como externas.
Para concluir, recordemos que gerir uma empresa no século XXI implica tomar decisões baseadas em dados fiáveis, partilhados e acessíveis. Cumprindo estes critérios, o software tem de permite produzir informação completa, atualizada e legível e constituir-se, portanto, num valioso instrumento de tomada de decisão num mundo incerto.